domingo, 10 de junho de 2007

Amuletos de ouro da múmia de Tutancâmon são expostos no Cairo

Cairo, 10 jun (EFE).- Uma exposição de amuletos de ouro puro, usados para enfeitar a múmia do faraó Tutancâmon, será exibida a partir de hoje no Museu Egípcio do Cairo.

A exposição, inaugurada pela diretora do museu, a arqueóloga Wafa Al Sediq, dura um mês sob o titulo "Nas Bandagens de Tutancâmon" e inclui três conjuntos de amuletos funerários do rei, que na antiga mitologia egípcia representam divindades que protegem e garantem a viagem ao além.

"Esta exposição está destinada a mostrar os amuletos de Tutancâmon que não foram devidamente exibidos no salão que mostra objetos deste rei. Por isso foi decidido mostrá-la ao público separadamente", disse Sediq à agência Efe.

Entre as peças, destacam-se as lâminas de ouro que atavam as bandagens e os amuletos da múmia e dois bastões de ouro (símbolos do poder) fixados por duas mãos, que, por sua vez, estão separadas por um escaravelho que garantia a ressurreição do morto, segundo a crença.

Em uma segunda vitrine há um par de sandálias de ouro, fabricadas exclusivamente para a múmia, e dois colares também de ouro, ornados com falcões que representam o deus Hórus, que protegia o morto dos demônios e maus espíritos.

Junto, ficam dois pares de dedais de ouro usados para proteger a forma original dos dedos dos pés e das mãos de Tutancâmon durante o processo de mumificação.

Uma terceira vitrine abriga um amuleto em forma de serpente cobra, que representa a deusa "Wadjit" e que enfeitava a coroa de Tutancâmon.

A exposição aberta hoje no Cairo inclui ainda duas pequenas peças que representam a coluna vertebral de Osíris, o deus da morte, e que estava no pescoço do faraó.

Tutancâmon, cujo túmulo foi descoberto em Luxor em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, foi um faraó de pouca importância histórica, já que só reinou dez anos - de 1333 a 1323 a.

C. - sem deixar nenhuma marca em seu reinado.

A fama do jovem soberano se deve ao fato de seus pertences fúnebres serem os únicos que chegaram íntegros à era moderna. Quase todos os enterros no Vale dos Reis foram saqueados durante a Antigüidade.

As jóias e a máscara de ouro puro achadas na cripta estão atualmente no Museu Egípcio do Cairo, e compõem o mais rico tesouro funerário do Egito Antigo. EFE

Fonte: http://br.news.yahoo.com/

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