sábado, 9 de junho de 2007

Parada do Orgulho Gay em SP espera reunir 3,3 milhões de pessoas

O chamado "encontro GLBTS" (gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e simpatizantes) também espera estabelecer um recorde em faturamento de bens e serviços para o comércio paulistano.



Os organizadores comentaram que o dólar baixo permitiu a contratação de DJs estrangeiros e equipamentos a menor preço. Os patrocinadores aumentaram a verba para esta edição, que também contou com maior divulgação.

O faturamento do comércio na cidade em hotelaria, restaurantes, transporte e despesas com cartões de crédito internacionais deve chegar a US$ 67,5 milhões, dos quais US$ 35 milhões reverterão em impostos.

A segurança particular e policial, com 900 homens, gera uma despesa de US$ 175 mil para o Estado de São Paulo, incluindo os serviços de banheiros públicos e postos médicos para primeiros socorros.

Balões com as cores do arco-íris e outros rosas enfeitam a Avenida Paulista desde a sexta-feira. Lá é o centro do encontro que inclui uma feira paralela e uma série de festas em casas noturnas.

Na quinta-feira, a VII Feira Cultural GLBTS reuniu 150.000 pessoas no Vale do Anhangabaú. A participação ficou acima das expectativas, que previam 100.000 visitantes.

Na sexta-feira, a organização da Parada do Orgulho Gay teve que suspender a distribuição de 40.000 cartilhas que, além de informar a programação, faziam uma apologia ao uso de entorpecentes, orientando a preferir a maconha "natural" sobre a cocaína.

A cartilha, que contou com o patrocínio dos Governos estadual e municipal e entidades privadas que depois questionaram o conteúdo, dava instruções aos usuários de cocaína e drogas injetáveis para evitar contágios no uso.

Neste sábado, na "pré-parada", 1.000 mulheres desfilaram pela Avenida Paulista, na V Caminhada Lésbica, que teve o lema "Cidadania, direitos e políticas públicas: por uma sociedade sem machismo, racismo e lesbifobia".

A caminhada lésbica, diferente do clima folclórico e alegre da Parada de domingo, reúne anualmente lésbicas e simpatizantes que em um protesto "sério" reivindicam direitos.

Fonte: http://br.news.yahoo.com/

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