Homem pode ter virado bípede por preguiça

O estudo foi feito medindo a quantidade de energia que chipanzés e humanos gastavam ao percorer uma mesma distância na mesma velocidade.

Os cientistaas observaram pequenas variações na quantidade de energia que foi utilizada pelos chipanzés, de acordo com diferenças na maneira de caminhar e na forma do corpo. "Conseguimos estabelecer uma relação entre o custo energético da marcha e a anatomia dos chimpanzés", disse David Raichlen. "Também demonstramos porque alguns deles podem caminhar sobre duas patas usando menos calorias que os outros", acrescentou.
Modelos biomecânicos mostraram que dar passos curtos ou possuir massa muscular mais ativa faz consumir mais energia. Quanto maior as patas dos chipanzés menor a força gasta para caminhar com duas patas.
"Descobrimos que essas adaptações, como um ligeiro aumento da longitude da virilha nos primeiros humanóides, revelam que o consumo de energia teve papel importante" na transformação do homem em bípede, afirmaram os pesquisadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário